quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Primeiro Contato


Meu primeiro contato com a leitura foi aos 13 anos, fui à casa de uns amigos da família e vi uma estante repleta de livros, comecei a olhar e me interessei por um em especial (SE HOUVER AMANHA, SIDNEY SHELDON), li o livro e confesso que achei um pouco complicado, hoje sei que o livro não era apropriado par minha idade, de modo que o li novamente e daí por diante descobri o prazer pela leitura e nunca mais parei (já li quase todos do Sidney), desde então incentivo não só os meus alunos, mas a todos a embarcar nessa viagem fascinante que e o mundo da leitura.

Por ROSA HELENA RIBEIRO SILVA

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Produção da escrita vinculada a realidade do aluno




Devemos aproximar a produção da escrita as necessidades enfrentadas no dia a dia, ou seja, devemos apresentar  ao aluno situações e problemas enfrentados pela sociedade, de modo que ele participe de forma eficiente. A seleção de texto deve ter  uma finalidade  que tenha significado para esse aluno e possa servir de base e orientação para suas decisões pessoais.


Tive uma experiência gratificante com meus alunos quando trabalhamos o conceito conservação do meio(lixo na escola) com gênero contextual  circuito fechado( É uma crônica - um texto narrativo curto, cujo tema é o cotidiano e que leva o leitor a refletir sobre a vida. Usando somente substantivos, o autor produz um texto que termina onde começou.).A partir da questão problema, foi apresentado aos alunos um modelo de texto circuíto fechado(Ricardo Ramos) e as características predominantes no texto descritivo(trabalhadas paralelamente em Língua Portuguesa).Os alunos então criaram seu próprio texto, obedecendo o tema.Ao término da elaboração dos textos, os trabalhos (feitos em cartolina) foram fixados no quadro e os grupos interpretavam cada um dos trabalhos e faziam os respectivos registros.Depois dessa etapa foi aberto um espaço para o debate em relação aos problemas causados pelo descarte inadequado do lixo, bem como a preservação do meio.

Peixe "Mais Feio do Mundo"

O peixe-bolha ("Psychrolutes marcidus"), uma espécie do Pacífico que lembra um senhor velho e amargurado, foi eleito o animal mais feio do mundo em um concurso organizado na Grã-Bretanha.

Mais de 3.000 pessoas participaram de uma consulta na internet para chamar a atenção sobre espécies pouco conhecidas e ameaçadas que desempenham seu papel no ecossistema.

Como se comporta o Peixe-Bolha?
O Psychrolutes Marcidus apresenta-se com um aspeto gelatinoso e com uma cara não muito recomendável no que diz respeito à beleza. Com uma vida de invejar, fica a flutuar à espera de alimento não tendo sequer o trabalho de pescar.
Graças à sua adaptação aos mares profundos onde vive, a sua pele e o seu corpo transformaram-se numa massa gelatinosa um pouco menos densa que a agua. Com total ausência de músculos não detêm agilidade para procurar comida mas, a sua estrutura dá-lhe a possibilidade de flutuar apreendendo os alimentos que vão aparecendo.

Detentor de uma boca muito grande em relação ao restante corpo é ela que lhe permite capturar os alimentos que surgem à sua volta. A sua alimentação consiste em pequenos peixes e plantas que consegue engolir em grandes quantidades de uma só vez.

Perante qualquer ameaça este peixe tem a capacidade de aumentar o seu tamanho até o predador o deixar livre e uma vez longe de perigo volta de imediato ao seu tamanho natural. Para aumentar a sua capacidade de defesa, os seus olhos e órgãos são venenosos fazendo deles um alimento indesejado por terceiros.

Onde Encontrar ?
O peixe bolha (Psychrolutes marcidus) vive a 900 m de profundidade na costa leste australiana. Ele está localizado em profundidades tão amplas que sua pele adaptou-se a uma espécie de forma de gelatina. A evolução e outros aspectos do peixe-bolha não foram bem estudados nem descobertos até o presente momento, pois é ainda raro no meio dos estudos de animais marinhos, já que se trata de um animal muito inacessível e sem aparentemente qualquer benefício para o ser humano por substâncias que estejam presentes em seu interior.

E se baratas, ratos, moscas e mosquitos fossem exterminados?

O mundo seria bem menos nojento - essa é a opinião de muita gente. Mas pense bem: as conseqüências ruins seriam maiores que as boas. Lembre-se das aulas na escola sobre equilíbrio ecológico. Baratas, ratos, moscas e mosquitos são elos fundamentais da cadeia alimentar da qual você também faz parte. Por mais estranha que a ideia possa parecer, sua vida depende dos pernilongos.
Uma das previsões mais apavorantes diz que, sem esses animais, outros tomariam o lugar deles nas cidades - morcegos, pombos e gambás são os mais prováveis. Agora diga o que você acha pior: dar uma chinelada numa baratinha petulante ou ter que passar a noite desviando de um morcego que invadiu seu quarto?


A Parte Boa sem eles...
SONO BOM
Sem o zunido e as picadas dos mosquitos, as noites de sono seriam mais agradáveis. Além disso, doenças como a dengue, transmitidas pelo Aedes aegypti, e a filariose (ou elefantíase), transmitida pelo pernilongo Cullex, desapareceriam
FOME ZERO
Insetos e ratos são os grandes competidores do homem quando o assunto é alimento. Desde a colheita de grãos até ele chegar em nossas casas, muito é perdido com as pragas. Sem elas, o processo seria mais eficiente e a produção de alimentos poderia ser bem maior

...Porém as consequências 
RATOS VOADORES
Sem baratas e ratos, outros animais tornariam-se pragas, como os morcegos, os pombos e os gambás - que também adoram migalhas e restos de alimentos. Pior: eles transmitem doenças como raiva e histoplasmose, que pode levar à morte
LIXO PELAS RUAS
Os ratos, as moscas e as baratas fazem um importante papel de reciclagem de material orgânico. Alimentando-se de restos de comidas e até de bichos mortos, eles ajudam na decomposição deles. Sem eles, lixo orgânico se acumularia e os cadáveres demorariam muito mais para se decompor
ESGOTO EM CASA
Ratos e ratazanas entram em tubulações a que nem homens nem máquinas conseguem ter acesso, de tão pequenas e escondidas. Com isso, acabam ajudando no escoamento de esgoto. Se eles fossem exterminados, os canos entupiriam e os detritos voltariam para a rua - e, pior, para seu ralo
PEIXE EM FALTA
Larvas de pernilongos se alimentam de partículas orgânicas que ficam suspensas em rios e lagos. Na ausência deles, a água desses locais poderia ficar podre mais rapidamente. Além disso, peixes que se alimentam dessas larvas desapareceriam, como guarus, carás e tetras

Revista SuperInteressante, Março de 2004