sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Stellarium

Stellarium é um planetário de código aberto para o seu computador. Ele mostra um céu realista em três dimensões igual ao que se vê a olho nu, com binóculos ou telescópio.
Ele também tem sido usado em projetores de planetários. Basta ajustar as coordenadas geográficas e começar a observar o céu!

Aprenda a utilizar o stellarium

Dinâmica: E a canoa virou

Esta dinâmica tem como objetivo principal discutir a natureza do preconceito e maneiras pelas quais discriminamos ou não alguém.



Material

  • Sala ampla, que permita a formação de grupos.
  • aparelho de som.
  • CD (sugestão: música "Fullgás" - Marina Lima e Antônio Cícero).
Procedimento

1. Formar grupos de 5 a 6 participantes.
2.Apresentar ao grupo a seguinte situação:

Cada grupo está em um barco em alto-mar.O barco bate em um recife e pode afundar a qualquer momento.Vem um barco salva-vidas que tem capacidade de transportar todas as pessoas menos uma.Por isso, cada grupo vai excluir um membro, baseado em critérios decididos pelo grupo.

3.Quem for excluído ficará em um lugar da sala prefixado discutindo os critérios utilizados para  a exclusão e o sentimento de ser excluído.

4. Os não excluídos discutirão o que sentem ao terem de excluir alguém do grupo e definir seus critérios de exclusão.

Discutir
1. Como interagem as pessoas excluídas e as pessoas que excluem?

2. Quais os sentimentos evidenciados pelos excluídos

3. Como os grupos se sentem ao ter que excluir alguém?

 Espera-se que essa atividade promova uma reflexão sobre atitudes de discriminação e preconceitos

Após a dinâmica o professor  deve fornecer  uma cópia aos alunos  do texto “Racismo”, de Luis Fernando Veríssimo, extraído do livro Comédias da vida pública, e fazer leitura fragmentada com a turma.Ao término da leitura cada aluno deve  produzir um texto, expressando  sua opinião a respeito  do preconceito e qualquer forma de discriminação.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Trabalhando a adolescência através da música



 
A música é fundamental para o desenvolvimento não só infantil, mas para os adolescentes. É através da música que os adolescentes elaboram seus conflitos, apropriam-se do mundo em que vivem, desenvolvem a criatividade e socializam-se.

Uma maneira interessante de trabalhar as modificações dos alunos é  ouvindo, lendo e refletindo através da música!
No primeiro momento da aula o professor deve entregar uma folha com a letra da música “Não Vou me Adaptar” para os alunos da turma. Esta estratégia é fundamental para garantir a concentração dos alunos na atividade.

O aparelho de celular pode ser  um recurso disponível para se ouvir a música ,enquanto os  alunos  acompanhem através da letra da música.

Não Vou Me Adaptar
(Letra de Nando Reis e Música de Arnaldo Antunes)

Eu não caibo mais nas roupas que eu cabia
Eu não encho mais a casa de alegria
Os anos se passaram enquanto eu dormia
E quem eu queria bem me esquecia
Será que eu falei o que ninguém ouvia?
Será que eu escutei o que ninguém dizia?
Eu não vou me adaptar, me adaptar (3x)
Eu não tenho mais a cara que eu tinha
No espelho essa cara já não é minha
É que quando eu me toquei achei tão estranho
A minha barba estava deste tamanho
Será que eu falei o que ninguém ouvia?
Será que eu escutei o que ninguém dizia?
Eu não vou me adaptar, me adaptar
Não vou me adaptar!
Me adaptar!

Após ao término da análise da música pode-se abrir um debate com questionamentos  a respeito das situações apresentadas: “Não caibo mais nas roupas que eu cabia”, o que de fato aconteceu com a pessoa citada na música? Conflitos da adolescência( “Será que eu falei o que ninguém ouvia?”),relação entre as mudanças e o sistema endócrino( “ minha barba estava desse tamanho”) e a  solicitar  a elaboração de um texto por parte dos alunos que fale de suas mudanças físicas, seus gostos e conflitos.

Encontro Presencial


Durante o encontro presencial, realizado no dia 20/09  eu e meus colegas construímos um pulmão, que tinha como objetivos principais observar e relacionar o modelo respiratório ao próprio funcionamento do corpo e o reconhecimento dos órgãos envolvidos na respiração.
Partindo do pressuposto de que  a  maioria das pessoas reconhece a importância da respiração para a nossa sobrevivência, mas não percebe os órgãos envolvidos e como o diafragma e os músculos intercostais ajudam e muito neste processo, foi feita a construção de um pulmão com os seguintes material i e procedimentos:

·         1 garrafa pet com tampa;

·         3 bexigas;

·         2 canudos;

·         elástico ou barbante;

·         fita adesiva ou massa de modelar

 

Procedimentos

1) Solicitar previamente os materiais aos alunos;

2) Pedir para que cortem o fundo da garrafa pet;

3) Furar a tampa, a fim de que passem os dois canudos pelo orifício;

4) Após colocar os canudos no orifício, vede a tampa com a fita adesiva ou massa para modelar

5) Na outra extremidade dos canudos (dentro da garrafa) prenda uma bexiga em cada um utilizando o elástico ou o barbante;

6) Por fim, corte uma bexiga ao meio e coloque no fundo da garrafa, prendendo-a. Agora é só observar e descrever o processo respiratório, enfatizando a relação entre o diafragma e a respiração.



A aula proposta permite ao aluno  refletir, observar e reconhecer questões relacionadas aos movimentos respiratórios.
Além disso deu ênfase à avaliação de conhecimentos e competências relacionadas ao sistema respiratório


 

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Primeiro Contato


Meu primeiro contato com a leitura foi aos 13 anos, fui à casa de uns amigos da família e vi uma estante repleta de livros, comecei a olhar e me interessei por um em especial (SE HOUVER AMANHA, SIDNEY SHELDON), li o livro e confesso que achei um pouco complicado, hoje sei que o livro não era apropriado par minha idade, de modo que o li novamente e daí por diante descobri o prazer pela leitura e nunca mais parei (já li quase todos do Sidney), desde então incentivo não só os meus alunos, mas a todos a embarcar nessa viagem fascinante que e o mundo da leitura.

Por ROSA HELENA RIBEIRO SILVA

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Produção da escrita vinculada a realidade do aluno




Devemos aproximar a produção da escrita as necessidades enfrentadas no dia a dia, ou seja, devemos apresentar  ao aluno situações e problemas enfrentados pela sociedade, de modo que ele participe de forma eficiente. A seleção de texto deve ter  uma finalidade  que tenha significado para esse aluno e possa servir de base e orientação para suas decisões pessoais.


Tive uma experiência gratificante com meus alunos quando trabalhamos o conceito conservação do meio(lixo na escola) com gênero contextual  circuito fechado( É uma crônica - um texto narrativo curto, cujo tema é o cotidiano e que leva o leitor a refletir sobre a vida. Usando somente substantivos, o autor produz um texto que termina onde começou.).A partir da questão problema, foi apresentado aos alunos um modelo de texto circuíto fechado(Ricardo Ramos) e as características predominantes no texto descritivo(trabalhadas paralelamente em Língua Portuguesa).Os alunos então criaram seu próprio texto, obedecendo o tema.Ao término da elaboração dos textos, os trabalhos (feitos em cartolina) foram fixados no quadro e os grupos interpretavam cada um dos trabalhos e faziam os respectivos registros.Depois dessa etapa foi aberto um espaço para o debate em relação aos problemas causados pelo descarte inadequado do lixo, bem como a preservação do meio.

Peixe "Mais Feio do Mundo"

O peixe-bolha ("Psychrolutes marcidus"), uma espécie do Pacífico que lembra um senhor velho e amargurado, foi eleito o animal mais feio do mundo em um concurso organizado na Grã-Bretanha.

Mais de 3.000 pessoas participaram de uma consulta na internet para chamar a atenção sobre espécies pouco conhecidas e ameaçadas que desempenham seu papel no ecossistema.

Como se comporta o Peixe-Bolha?
O Psychrolutes Marcidus apresenta-se com um aspeto gelatinoso e com uma cara não muito recomendável no que diz respeito à beleza. Com uma vida de invejar, fica a flutuar à espera de alimento não tendo sequer o trabalho de pescar.
Graças à sua adaptação aos mares profundos onde vive, a sua pele e o seu corpo transformaram-se numa massa gelatinosa um pouco menos densa que a agua. Com total ausência de músculos não detêm agilidade para procurar comida mas, a sua estrutura dá-lhe a possibilidade de flutuar apreendendo os alimentos que vão aparecendo.

Detentor de uma boca muito grande em relação ao restante corpo é ela que lhe permite capturar os alimentos que surgem à sua volta. A sua alimentação consiste em pequenos peixes e plantas que consegue engolir em grandes quantidades de uma só vez.

Perante qualquer ameaça este peixe tem a capacidade de aumentar o seu tamanho até o predador o deixar livre e uma vez longe de perigo volta de imediato ao seu tamanho natural. Para aumentar a sua capacidade de defesa, os seus olhos e órgãos são venenosos fazendo deles um alimento indesejado por terceiros.

Onde Encontrar ?
O peixe bolha (Psychrolutes marcidus) vive a 900 m de profundidade na costa leste australiana. Ele está localizado em profundidades tão amplas que sua pele adaptou-se a uma espécie de forma de gelatina. A evolução e outros aspectos do peixe-bolha não foram bem estudados nem descobertos até o presente momento, pois é ainda raro no meio dos estudos de animais marinhos, já que se trata de um animal muito inacessível e sem aparentemente qualquer benefício para o ser humano por substâncias que estejam presentes em seu interior.